Acusado de matar estudante de Direito tem 8 passagens pela polícia

Um dos acusados de matar o estudante e empresário, João Pedro Teixeira, de 22 anos, preso na tarde deste sábado (18), identificado pelas iniciais V.D.M.S, de 20 anos, é apontado como autor do disparo que atingiu o pescoço da vítima.

Segundo a Secretaria de Segurança do Piauí, V.D.M.S, desde o ano de 2020, já possui oito passagens pela polícia pelos crimes de roubo, receptação, porte ilegal de arma e latrocínio.

A investigação apontou que ele estaria na garupa da moto durante a tentativa de assalto ao estudante de direito na Vila Samaritana, zona leste de Teresina.

Em entrevista, o Comandante-Geral da Polícia Militar, coronel Scheiwann Lopes, contou detalhes de como chegou ao autor do disparo.

"Ele foi o executor, ontem ainda, durante as diligências nós identificamos a residência dele, lá foi encontrado um material que ele usou no momento do crime, as vestes dele, o capacete e seguimos as diligências, logo em seguida houve o contato com a namorada dele, uma menor, onde foi pego o depoimento dela na Central de Flagrantes, e seguindo adiante conseguimos identificar um indivíduo que deu apoio no esconderijo e uma ajuda na fuga dele e hoje, a PM logrou êxito em localizar e prender o autor do disparo, inclusive, com a arma de fogo utilizada no crime e demais objetos que estavam com ele", disse o coronel.

Além do autor do disparo, foi preso A.M.S, 21 anos, acusado de ser o receptador dos objetos roubados, que estavam de posse da dupla e R.F.O, acusado de dar apoio à dupla, facilitando a fuga dos indivíduos após a execução.

A polícia apreendeu, ainda, telefones celulares roubados de várias vítimas e armas de fogo.

Um quarto acusado ainda está foragido, ele seria o piloto da moto, identificado como D.S.B, 27 anos, que estava preso no Presídio José Ribamar Leite e atualmente encontrava-se em liberdade condicional.

Participaram da ação a Diretoria Geral de Operação da PMPI, apoiadas pelas equipes das especialidades BEPI e BOPE. Além das inteligências do DRACO da PCPI, e do DINTE, inteligência da Polícia Militar.

Todos os acusados foram encaminhados à sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).