A Polícia Civil de Esperantina concluiu a investigação sobre a morte de Antônia Cunha de Carvalho e indiciou o ex-marido dela, cujo nome não foi divulgado, por homicídio qualificado (feminicídio) e ocultação de cadáver.
O indiciamento representa a etapa final da investigação policial, na qual a delegada reuniu evidências suficientes para apontar que o suspeito cometeu os crimes mencionados. O relatório foi encaminhado ao Ministério Público, que agora deve avaliar as provas coletadas e decidir se apresentará denúncia formal à Justiça.
De acordo com a delegada Polyana Oliveira, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e Grupos Vulneráveis de Esperantina, o crime foi premeditado, motivado pela recusa do suspeito em aceitar o término do relacionamento.
Antônia desapareceu em 29 de maio. Dois dias depois, em 31 de maio, o ex-marido confessou o crime à Polícia e foi imediatamente preso.
A investigação revelou que Antônia foi assassinada a golpes de faca e seu corpo foi jogado de uma ponte sobre um córrego entre as cidades de Esperantina e Batalha. O corpo, enrolado em um lençol, foi encontrado na margem do córrego em 1º de junho.
Ainda segundo a delegada, o casal, que se separou um mês antes do crime, não tinha histórico de violência doméstica. Eles deixaram duas filhas.
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