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Dono de escritório de contabilidade é preso suspeito de fraude em Teresina

Essa é a quarta vez que o empresário é preso; a mais recente prisão foi dezembro de 2022

16/09/2024 às 12h46
Por: Illan Herman
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A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira (16/09) Elinaldo Soares Silva, proprietário de um escritório de contabilidade localizado no bairro Monte Castelo, na zona Sul de Teresina. A prisão faz parte da Operação 'Nobody', que visa desmantelar um esque
A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira (16/09) Elinaldo Soares Silva, proprietário de um escritório de contabilidade localizado no bairro Monte Castelo, na zona Sul de Teresina. A prisão faz parte da Operação 'Nobody', que visa desmantelar um esque

A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira (16/09) Elinaldo Soares Silva, proprietário de um escritório de contabilidade localizado no bairro Monte Castelo, na zona Sul de Teresina. A prisão faz parte da Operação 'Nobody', que visa desmantelar um esquema de fraudes previdenciárias na região. Além de Elinaldo, uma segunda pessoa, cuja identidade não foi revelada, também foi detida.

De acordo com informações preliminares, por volta das 7h50 da manhã, equipes da PF deixaram a residência de Elinaldo conduzindo os dois presos para a sede da Polícia Federal, situada na Avenida João XXIII, em Teresina.

No decorrer da operação, foram cumpridos cinco mandados judiciais: três de prisão temporária e dois de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal da capital. A investigação remonta a uma operação anterior, conduzida pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) em 2019, que desarticulou um grupo especializado em falsificação de documentos de identidade em Teresina. Os documentos falsos eram utilizados para solicitar indevidamente o Benefício de Prestação Continuada (BPC-LOAS) junto ao INSS.

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Até o momento, a investigação identificou 107 benefícios fraudulentos, dos quais em 37 casos foi comprovado o recebimento após o falecimento do beneficiário ou por meio de documentos de pessoas fictícias. O esquema já causou um prejuízo superior a R$ 2,5 milhões aos cofres públicos.

Os envolvidos poderão ser indiciados por crimes como estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso, além de outros delitos que possam surgir durante o avanço das investigações.

Elinaldo Soares não é um desconhecido das autoridades. Ele já foi preso em outras três ocasiões, todas pela Polícia Civil do Piauí. A mais recente ocorreu em 1º de dezembro de 2022, durante a Operação Faker, conduzida pela Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor) e pelo GRECO. Na ocasião, Elinaldo foi preso por posse irregular de arma de fogo com numeração suprimida, receptação qualificada de bem público, uso de documento falso e falsificação de documento público.

Em 12 de abril de 2022, ele foi detido novamente por uso de documentos falsos para obtenção de registro de arma de fogo. Já em 2019, Elinaldo foi preso com diversos documentos falsificados, quando a polícia apreendeu mais de 100 documentos falsos, uma arma, veículos e R$ 4.000,00 em espécie.

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