A família de Samuel Santos da Silva, menino de 6 anos que morreu afogado na terça-feira (23) na piscina de um parque aquático na cidade de Piracuruca, disse nesta quarta-feira (24) que o local onde a criança brincava não tinha salva-vidas.
"Quem tirou ele [da piscina] foram as pessoas que estavam lá junto comigo e tentaram as massagens. Não tinha salva-vidas, não tinha. Então foi muito rápido, o pessoal de lá mesmo levou no carro", disse a mãe.
A família, da cidade Ubajara, se diz profundamente abalada com a morte da criança, que será sepultada na tarde desta quarta-feira (24).
O incidente ocorreu por volta das três horas, enquanto Samuel, que era autista, se divertia no parque com a mãe e amigos.
Segundo relatos de testemunhas, o menino se afastou do grupo de amigos com quem brincava e acabou caindo em uma parte mais funda da piscina. Pouco depois, seu corpo foi encontrado boiando, sem sinais de vida.
Ana Paula, mãe de Samuel, descreveu os momentos que antecederam a tragédia. Ela contou que alertou o filho para não pular em uma piscina mais funda.
"Aí ficou andando e eu fiquei prestando atenção de longe, não muito longe, mas eu tava. Então foi quando uma pessoa de repente chegou pra mim e disse que tinha um menino afogado e eu corri pra ver se não era ele, o Samuel," relatou Ana Paula.
Em seguida, ela e outras pessoas presentes levaram o menino para atendimento médico, em Piracuruca.
"Eu fui, entrei no carro, fui também. Chegando lá, tinha médicos, tinha uma equipe lá que atendeu o Samuel super rápido, muito rápido mesmo. Mas ele tinha, pela profundidade da piscina, da altura que ele pulou, ele engoliu muita água e ocasionando aí um afogamento. Eu não consigo ainda decifrar o que eu tô sentindo, tá tudo muito difícil," disse Ana Paula, emocionada.
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